22 de jun. de 2010

Banda Larga Deve Crescer na América Latina

Penetração da banda larga na AL deverá atingir 75% até 2015:

A penetração da banda larga fixa e móvel nos domicílios e nas pequenas e médias empresas da América Latina deverá atingir uma representatividade de 75% até 2015, segundo meta divulgada hoje pela Associação Ibero-Americano de Centros de Pesquisa e Empresas de Telecomunicações (AHCIET). "É uma meta ambiciosa, que será puxada pelos investimentos privados em países como Brasil, Argentina, Colômbia e México", afirmou o secretário geral da AHCIET, Francisco Gómez Alamillo, após participar de palestra no primeiro Fórum Ibero-Americano para o Desenvolvimento da Banda Larga, em São Paulo.

Segundo ele, a penetração atual da banda larga fixa na América Latina está na faixa de 22% a 24%. Para os próximos cinco anos, porém, será a banda larga móvel a principal responsável pelo avanço da penetração nos lares e nas empresas latino-americanas. "Com os altos custos da fibra ótica, a banda larga móvel é uma opção mais barata", disse. Na avaliação de Alamillo, o papel dos governos para atingir a meta será por meio de políticas agressivas de estímulo ao investimento privado em banda larga.

O diretor de Pesquisa de Estratégia do Columbia Institute for Tele-Information e professor na Columbia Bussiness School, Raul Katz, estima que os investimentos privados no Brasil, apenas em acesso à banda larga, deverão somar até 2015 um valor aproximado de US$ 9,8 bilhões. "Esses investimentos são possíveis, em razão do retorno garantido", afirmou. Segundo ele, eventos como a Copa do Mundo em 2014 e os jogos Olímpicos em 2016 vão puxar os aportes na expansão da banda larga brasileira.

Katz ressaltou que a previsão de 75% da penetração da banda larga na América Latina até 2015 está baseada em um avanço médio anual de 37%. Nos últimos cinco anos, por exemplo, o crescimento médio ficou na faixa dos 30% nos países latino-americanos. Atualmente, a penetração da banda larga fixa no Brasil é de aproximadamente 19%, porcentual inferior ao do Chile e da Argentina, que estão na faixa dos 30%, afirma Katz.

fonte: estadão

Tenho lá minhas dúvidas se essa expansão poderá ser concretizada. Especialmente aqui no Brasil. As empresas vão querer esperar o investimento público e receber apenas os clientes e o lucro. Esse filme é repetido.

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