18 de jan. de 2011

Cyber Terrorismo

Guerras do futuro terão ataques a computadores:
Combinado a outro desastre, um simples ataque a sistemas de computadores pode acarretar em catástrofes globais. O alerta foi dado pela Organização Para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD, na sigla em inglês) na última segunda-feira (17).

O relatório divulgado pela organização analisa o que pode ocorrer em termos globais se ocorrerem falhas no sistema financeiro internacional ou pandemias de larga escala. Entre os poucos eventos digitais que podem parar o mundo, estão um ataque aos protocolos nos quais a internet se baseia e uma explosão solar que inutilize os satélites de comunicação.

Contudo, uma combinação de diversos ciberataques coordenados ou alguma ação durante um outro desastre já em curso podem causar danos sérios. Em tais casos, os hackers teriam as condições necessárias para criar uma "tempestade perfeita".

Diversos governos ao redor do mundo investem cada vez mais na segurança de seus sistemas. Os Estados Unidos, por exemplo, já se preparam para um ciberconflito e criaram um comando militar especial para o caso disso ocorrer. A Grã-Bretanha também tratou os cibertaques como assunto primordial de segurança, dando 650 milhões de libras para o assunto.

Analistas apostam que nações em tangente crescimento, como China e Rússia, possam ver em tal setor um local no qual possam superar o domínio militar dos americanos. O vírus Stuxnet, criado por EUA e Israel e que afetou diversas fábricas nucleares do Irã, é um dos exemplos do perigo de um ciberataque.

Na conclusão, o estudo da OECD diz que os ciberataques serão um padrão nas guerras do futuro e que os hackers ativistas usarão cada vez mais o mundo digital como forma de conseguirem o que querem.

No entanto, uma guerra apenas virtual é bem pouco provável que ocorra, já que os sistemas são bem protegidos e seria difícil prever a dimensão dos ataques, podendo até mesmo se voltar contra os agressores.

O estudo finaliza dizendo que abordar a cibersegurança do ponto de vista militar é um erro, pois a maior parte da infraestrutura de um país está ligada ao setor privado.

fonte: click21

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